quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Viver juntos e amar-se para sempre - Papa na abertura do Sínodo sobre a Família

Papa Francisco \ Celebrações

Viver juntos e amar-se para sempre - Papa na abertura do Sínodo sobre a Família

Missa de abertura do Sínodo sobre a Família - AP
04/10/2015 16:25

O Sínodo ordinário dos Bispos sobre a Família foi inaugurado na manhã deste domingo com a missa presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro, com a participação de numerosos fieis e naturalmente dos cerca de 300 bispos e cardeais que, até ao dia 25 deste mês vão debruçar-se sobre as questões que afectam a família hoje, procurando propor soluções à luz do Evangelho.
E as leituras bíblicas deste domingo, parecem ter sido escolhidas de propósito para essa ocasião, fez notar o Papa Francisco, que iniciou a sua homilia citando esta frase do Evangelho de São João:
“Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor chega à perfeição em nós” .
Passagem da qual emergem três argumentos em volta dos quais Francisco desenvolveu a sua homilia: o drama da solidão, o amor entre o homem e a mulher e a família:
O Papa partiu da solidão de Adão no Paraíso, porque não havia ali nenhum outro ser semelhante a ele, para falar do drama da solidão que aflige muitos homens e mulheres de hoje: idosos abandonados, viúvos, viúvas, pessoas sós porque não compreendidas ou escutadas, migrantes, prófugos, jovens vítimas da cultura do consumismo e do descarte.
O Papa pôs ainda em evidência os contrastes que caracterizam o mundo globalizado de hoje: casas de luxo sem amor familiar; projectos ambiciosos e falta de tempo para viver o que se realizou, prazeres sem amor, liberdade sem autonomia, factores que fazem aumentar ainda mais as pessoas que se sentem sós e também as que se fecham no egoísmo.
Enfim, muito poder e muita solidão, nas sociedades de hoje, exactamente como acontecia a Adão no Paraíso – continuou o Papa dizendo que o ícone disso tudo é precisamente a família, onde há cada vez menos seriedade em levar por diante uma relação sólida, fecunda, duradoura, no amor.
Perante a solidão de Adão, Deus decidiu dar-lhe um “auxiliar semelhante a ele”, a mulher. Isto demonstra - disse Francisco entrando que “Deus não criou o ser humano para viver na tristeza ou para estar sozinho, mas para a felicidade, para a partilha (…), para amar e ser amado”. Este sonho que Deus tem para com a sua criatura predilecta, quer vê-lo realizado na “união de amor entre o homem e a mulher” que se tornam assim, “um só”. União indissolúvel, abençoada por Deus – dirá mais tarde Jesus à multidão que o seguia e que praticava o divórcio. O Papa tira então as conclusões:
“Isto significa que o objectivo da vida conjugal não é apenas viver juntos para sempre, mas amar-se para sempre. Jesus restabelece assim a ordem originária e originadora” .
Um não à separação e ao divórcio e sim à gratuidade “dum amor conjugal único até à morte que só pode ser compreendido à luz da “loucura da gratuidade do amor pascal de Jesus” – disse o Papa acrescentando:
 “O matrimónio não é uma utopia da adolescência, mas um sonho sem o qual a sua criatura estará condenada à solidão. De facto, o medo de aderir  a este projecto paralisa o coração humano”.
E não obstante as aparências, também o homem de hoje sente-se atraído e fascinado por todo o amor autentico, sólido, fecundo, fiel, perpétuo, ou seja vai atrás dos amores temporários, mas sonha com o amor autentico, corre atrás dos prazeres carnais, mas deseja a doação total e tem sede de infinito – disse Francisco.
Então, perante este contexto social e matrimonial difícil, o que a Igreja faz é viver a sua missão na fidelidade a Deus, na verdade e na caridade, e fá-lo como uma  “voz que grita no deserto” :
“Viver a sua missão na fidelidade ao seu Mestre como voz que grita no deserto, para defender o amor fiel e encorajar as inúmeras famílias que vivem o seu matrimónio como um espaço onde se manifesta o amor divino; para defender a sacralidade da vida, de toda a vida; para defender a unidade e a indissolubilidade do vínculo conjugal como sinal da graça de Deus e da capacidade que o homem tem de amar seriamente.”
Uma missão que não se altera conforme as modas ou opiniões dominantes; uma missão que em espírito de verdadeira caridade, leva a Igreja a procurar e cuidar dos casais feridos com o óleo da aceitação e da misericórdia; a estar sempre de portas abertas para colher e a sair para ir ao encontro dos que sofrem, para caminhar com a humanidade ferida;  uma Igreja que ensina e defende os valores fundamentais, que educa para o amor autentico capaz de tirar da solidão, sem esquecer da missão de bom samaritano da humanidade ferida” .
Quem erra deve ser compreendido e amado, acolhido, acompanhado, “porque uma Igreja com as portas fechadas atraiçoa-se a si mesma e a sua missão e, em vez de ser ponte, torna-se uma barreira”, concluiu o Papa pedindo a Deus para que acompanhe este Sínodo.
(DA)

sábado, 3 de outubro de 2015

corte de energia por 6 dias por falta de 20mt


Será justiça cortar energia por causa de 20 MT?



Pedimos sinceras desculpas a todos amigos e amigas deste blogger, por ficarem sem alguma novidade de Inharrime. Isto deveu-se a corte de energia que se verificou na quinta feira passada, dia 17 até as 11:25 horas do dia 22 de maio de 2012.

Vós não acreditais que a escola viveu sem energia  6 dias por falta de 20 mt!

A energia da escola é paga pelo ministério de educação, mas este, está há três meses sem pagar a EDM. Por este motivo, depois de tantos avisos e promessas de corte de energia, na Quinta-Feira passada, dia 17 horas, a EDM veio realizar a sua promessa. 

  • Preocupados pela situação, os agentes da administração da escola dirigiram-se à direcção Provincial de educação, onde o caso foi resolvido, mas, porque já era tarde, esperou-se no dia seguinte (dia 18) . 

    • Na sexta-feira, dia 18, o problema foi do BIM, porque não se visualizava a entrada do dinheiro de pagamento, e assim esperou segunda-feira dia 21. 

      • Na segunda-feira foram, mas o problema era outro: agora o dinheiros da factura e o dinheiro depositado não correspondia, pois faltavam 20 MT. 

        Por falta dos 20MT a EDM não aceitou estabelecer a corrente na escola. Entretanto, os alunos cansados de ficar sem aulas, na manhã da terça-feira - dia 22 -  depois de terem pedido a procteção da Virgem Auxiliadora, saíram em marcha pacifica em direcção à administração, com objectivo de reevindicar os seus direitos de estudos. E assim foi. Saíram da escola de camião em três viagens até à vila, numa fila enorme, bem organizada, orientados pelo Director da Escola, e todos os funcionários. Chegaram e pararam em frente da administração, aguardando o encontro com o Sr Administrador. Este diálogo foi bom e produtivo, pois ele garantiu que resolveria o caso do mais breve possivel. Na verdade, quando eram 11:25 horas a alegria voltou nos lábios dos alunos. 

        • Estão de Parabéns todos, pois, a "nião faz a força". O Presinte Samora Machel dizia: "O Povo ou escola - aluno Organizado sempre vencerá". Força e coragem amigos!

vejam então as fotos da marcha.


 A saida da escola
 Todos em procissão


A chegada

Todos em frente da administração

O aluno João lamentando a falta do liquindo precioso

Os alunos explicando o motivo da sua presença
Funcionarios e professores

Perminado diálogo os alunos regressaram à escola


O regresso à casa

Novo director da EPDS - Inharrime

Padre Adolfo é o novo director da Escola Profissional Domingos Sávio celebrando a Eucaristia dominical na comunidade Maria Auxiliadora. E ao lado é o saudoso padre Bambo que perdeu a vida no dia um do mês de Março 2015, que descanse em paz e interceda por nós que peregrinamos ainda.

Eu não tenho nada, Senhor, mas tu me amas, e tenho tudo contigo!

Que bom que estamos de volta à está querida página.
Do fundo do coração as nossa sinceras desculpas pelo tempo passado.


Wauuuuu, que bom!!!

 Estamos de regresso, perdão por uma interrupção sem explicação.



Senhor, eu não tenho nada, mas sei que me amas e sei que tenho tudo!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Fim do ano de 2013

Louvado Sejais Senhor Pelos Benefícios recebidos por Vós no período de 2013
Senhor reconhecemos que foi um ano muito importante para a vida da nossa comunidade educativa. Recebemos muitas graças da vossa parte, mas também enfrentamos várias dificuldades, mas com a vossa ajuda superamos. Por isso, rendemos vos graças do fundo do coração. Mas também sabemos que na nossa condição de pecadores nem tudo fizemos como deveríamos fazer, isto é, tropeçamos e caímos várias vezes não cumprindo assim a vossa vontade, por isso, pedimos a vossa misericórdia esteja connosco. Para este Ano de 2014, pedimos ajuda e protecção em todos os passos da nossa vida. Abençoai o nosso projecto de acção educativa e pastoral, os rapazes que estarão sub nossa tutela.

Juntos na sub protecção de Maria Auxiliadora

Diocese de Inhambane em assembleia



Nos dias 26 à 28 do ano passado de 2013 decorreu a assembleia diocesana da pastoral em Guiúa – Inhambane.

A Assembleia tinha como objectivo geral: “A avaliação do ano pastoral de 2013 - que teve como tema: Fé professada”. E ainda “projectar o ano pastoral de 2014, com o tema: Fé vivida nos mandamentos”.
Foram dias bonitos e lindos. Dias de partilha e de fortalecimento espiritual entre as paroquias existentes na diocese.

Fizeram-se presentes todas as paróquias com os seus respectivos párocos, equipa missionária (um padre/irmão e uma irmã de cada comunidades religiosa presente na paróquia) e dois leigos. Na verdade, a presença dos leigos nessa avaliação foi positiva.

Como balanço geral - O ano pastoral de 2013 (Fé professada) foi avaliado positivamente da parte de Sua Excelência Senhor Bispo Dom Adriano Langa e depois por toda assembleia. Em contra partida, prevalece algumas dificuldades como tais: o tema da liderança, o dízimo e por fim gerencias de fundos paroquias – transparências. Dizia o Bispo.

A assembleia decorreu num clima de fraternidade, transparência e abertura. Assim com uma refeição bem preparada terminou a assembleia convidando os fieis a rezar pela paz e a viver o ano da fé vivida nos mandamentos com muita alegria e esperança.